quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Ação de combate a violência contra crianças é realizada em João Pessoa



Uma ação de combate à violência foi realizada por três organizações na manhã desta quinta-feira (8), em João Pessoa. A ação faz parte da campanha ‘Ei Não Está Tudo Bem’, que visa atingir 50% da população da capital paraibana e tem o objetivo de chamar a atenção da população sobre a situação de violência que as crianças vivenciam.

Em João Pessoa, integrantes da organização Casa Pequeno Davi distribuíram materiais educativos para pedestres e motoristas que trafegaram pelo Parque Solón de Lucena, no Centro, e na avenida Josefa Taveira, próximo ao mercado de Mangabeira. O material lista os canais de denúncia e explicam quais órgãos trabalham na garantia dos direitos das crianças e adolescentes. Brindes como adesivos e lixeiras para carro foram distribuídos juntamente com o material.



“A nossa proposta é conseguir que a população da capital seja exposta a alguma mensagem da campanha. O grande objetivo é chamar a sociedade para uma reflexão sobre essa realidade, inclusive o seu papel de corresponsável pela proteção de nossas crianças e adolescentes”, explicou o coordenador de projetos da Casa Pequeno Davi, Ronildo Monteiro.

O coordenador explica que a campanha faz parte do ‘Projeto Cidadania, Comunicação e Cooperação para a Proteção de Crianças e Adolescentes’, no qual fazem parte as ONGs Casa Pequeno Davi, Concern Universal Brasil e Amazona. O projeto tem o co-financiamento da União Europeia. O foco do projeto é desenvolver o protagonismo juvenil de mais de 100 jovens e crianças de João Pessoa.



“São crianças e jovens entre 12 e 17 anos de idade que moram em comunidades em situação de vulnerabilidade social. Além do trabalho formativo desses meninos e meninas a proposta é que até o final do projeto tenhamos um grupo formado. O grupo passará a atuar como representação desse público dentro de espaços de controle social, ou seja, em debates de formatação de políticas públicas, audiências, reuniões. Não podemos continuar discutindo a solução de problemas sem ouvir e dar vez a quem é o foco”, explicou o coordenador.
 

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